Quando uma pessoa cai com as mãos espalmadas, pode ocorrer de fraturar algum osso do punho ou mão; um desses ossos é o escafoide: ele é um dos oito ossos que formam o carpo (ou punho), que se articula com os ossos do antebraço. A fratura do escafoide é a mais frequente na região do carpo, com cerca de 60% dos casos.
O paciente que sofre uma fratura do escafoide tem como sintomas dor e inchaço localizado no punho, principalmente ao mexer a mão fraturada. Muitas vezes a fratura do escafoide pode ser confundida com uma entorse, por isso a importância de se fazer o diagnóstico o mais precocemente possível.
O diagnóstico será feito com exame clínico criterioso e com radiografias do punho com técnica específica para escafóide, para que o médico ortopedista seja capaz de localizar fraturas na região, bem como lesões nos ligamento. Se for necessário, o especialista poderá solicitar outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.
No caso de suspeita de fratura do escafóide, recomenda-se imobilização da região, mesmo quando ainda não se concluiu que é um quadro de fratura: isso é feito para evitar complicações futuras como por exemplo a pseudoartrose do escafoide.
O clássico tratamento é feito com a imobilização da área fraturada por um período de cerca de 45 dias. Neste período o paciente será acompanhado e radiografias serão feitas para analisar o progresso da consolidação da fratura. Após este período, o paciente passará por sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos e a força da região. Alguns casos, dependendo do tipo de fratura e padrão de desvio ósseo, entre outros fatores, precisam de tratamento com cirurgia, realizada pelo cirurgião de mão, seguida por fisioterapia.
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