Sem dúvida, os celulares são uma das tecnologias que mais revolucionaram o modo como nós, seres humanos, nos comunicamos. Permanecemos horas a fio assistindo vídeos, jogando e digitando mensagens pelo celular. A questão é: até que ponto esse uso é um benefício ou um prejuízo para a saúde? Problemas, como a tendinite nos punhos e nas mãos, já são realidade nos consultórios ortopédicos.
A mudança física e hormonal no corpo da mulher durante a gravidez é intensa, podendo causar inúmeras alterações. Uma das queixas feitas pelas grávidas é de dor e dormência nas mãos: chamada de mão da gestante, o problema é comumente causado pela síndrome do túnel do carpo.
A artrose engloba vários subtipos. É o caso da rizartrose, que afeta a articulação do polegar com o punho, mais especificamente a que liga o osso chamado trapézio (punho) ao primeiro dos três ossos do dedo, este chamado de metacárpico ou metacarpiano.
O cisto sinovial nada mais é do que um nódulo formado pelo encapsulamento, ou acúmulo localizado de líquido sinovial na bainha de um tendão ou junto a uma articulação.
Epicondilite
Epicondilite é a causa mais frequente de dor no cotovelo. Trata-se de uma inflamação no tendão que dá origem à musculatura do antebraço e mão, podendo acometer tendões extensores (epicondilite lateral) e tendões flexores (epicondilite medial).
A epicondilite é um tipo específico de tendinite, sendo causada na maior parte das vezes, por um esforço excessivo, geralmente em atividade que a pessoa não esteja acostumada a realizar.
É comum se dizer que movimentos repetitivos podem causar epicondilite, o que não é incorreto, porem causa confusão, pois não se trata, na maioria das vezes, de tendinite por micromovimentos de repetição (do digitador)..
O diagnóstico é clinico, sendo feito geralmente na primeira consulta. Costumamos pedir exames de imagem, para excluir a presença de outros problemas associados, que podem mudar o panorama do tratamento.
Uma vez diagnosticada, a epicondilite se trata clinicamente, com antiinflamatório e fisioterapia, com cerca de 50% de chances de melhora consistente.
Quando os sintomas persistem, é comum recorrermos a aplicações de anestésicos com corticoide no local, criteriosamente obtendo altíssima gama de bons resultados.
Nos casos refratários, cerca de 5%, se recorre a tratamento cirúrgico, em que se reaviva a origem do tendão no osso, podendo ou não haver necessidade de reinserção de reparo do mesmo ( reinserção em um local com melhor qualidade óssea).
A cirurgia se reserva aos casos resistentes, porque é mutio frequente obtermos bom resultado sem ela, porém, quando necessária, o resultado geralmente é excelente.